biomodelo em agressividade image
A violência pode ser considerada um grave problema de saúde pública. Contudo o estudo da violência entre seres humanos é extremamente complexo, envolvendo uma rede intrincada de fatores biológicos, psicossociais, antropológicos e culturais. Dessa forma, elaborar um modelo experimental que reproduza todas características e aborde todos os ângulos da violência em laboratório se torna impossível. Grande parte da minha carreira científica foi baseada no estudo do modelo animal camundongo e o desenvolvimento de modelos experimentais para diversas abordagens como a parasitológica, principalmente. O camundongo Swiss Webster pode demonstrar alta agressividade, observamos indivíduos altamente agressivos em determinados grupos e interessantemente em alguns agrupamentos, nas mesmas condições ambientais, um convívio harmônico entre os indivíduos. Este fato nos estimulou a desenvolver o processo chamado de Modelo Espontâneo de Agressividade (MEA). Essa nova metodologia, possibilitou caracterizar de forma eficiente e reprodutível, animais que sob estresse social na idade adulta demonstraram espontaneamente comportamento agressivo exacerbado, indivíduos agredidos e indivíduos em agrupamentos harmônicos. Então, nosso projeto baseia-se no estudo, através do MEA e associado a abordagens clínicas/comportamentais e neuroendócrinas, da gênese dos mecanismos reguladores das atitudes agressivas exacerbadas em camundongos sob estresse social e buscar colaborar com o conhecimento específico desse aspecto da violência para metodologias que possam minimizar a agressividade dos camundongos e translacional as atitudes violentas no ser humano.
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