Gabriel Melo de Oliveira

Médico Veterinário, PhD

Médico Veterinário formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2001. Desde 1997 foi aluno de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Programa IC/CNPq) no extinto Departamento de Ultraestrutura e Biologia Celular/IOC. Realizou seu Mestrado Acadêmico e Doutorado em Ciências no Programa de Biologia Celular e Molecular, com ênfase em Imunologia, no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ). Na Universidade Federal de São Paulo, realizou seu Pós-doutorado pela Disciplina de Nefrologia Clínica da Escola Paulista de Medicina. Tecnologista em Saúde Pública do Instituto Oswaldo Cruz, possui a Responsabilidade Técnica do Biotério de Experimentação Animal dos Laboratórios de Biologia Celular e Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC/FIOCRUZ e Coordena o Setor de Ciência de Animais de Laboratório do Laboratório de Biologia Celular.
Apresentação image

Trypanosoma cruzi

Infecção in vitro e in vivo pelo Trypanosoma cruzi

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Ciência de Animais de Laboratório

Investigação de equipamentos, métodos e processos para o Bem-Estar Animal

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Agressividade e Violência

O uso do Camundongo como Biomodelo para o estudo da Violência

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Curso de Capacitação em Procedimentos do Biotério LBC/LITEB

Sensibilização, Conscientização e Capacitação de todos os usuários do Biotério LBC/LITEB

Saiba Mais12/08/2009
 

Cursos de Especialização em Ciência em Animais de Laboratório

Organização e Participação em Cursos de Especialização em Ciência de Animais de Laboratório

Saiba Mais06/13/2017
 

Mestrado Profissional em Ciência em Animais de Laboratório

Membro permanente do Corpo Docente do Mestrado Profissional em Ciência em Animais de Laboratório

Saiba Mais10/08/2020
Doença de Chagas image
As minhas principais produções técnico/científicas sobre a infecção experimental pelo Trypanosoma cruzi, durante a fase aguda, podem ser divididas pela próprio linha de pesquisa na investigação da influência do Eixo Cario-Renal na gravidade da miocardite aguda e pelas colaborações com diversos grupos, através de diversas abordagens, mas principalmente na avaliação cardiológica do biomodelo camundongo infectado pelo T. cruzi por parâmetros não invasivos. Os principais resultados da minha investigação, em resumo, demonstra que o camundongo (Balb/c An ou Swiss Webster) infectado pela cepa Y de T. cruzi apresenta lesão renal aguda, promovida pela presença do parasita no rim e acúmulo de imunocomplexo no glomérulo, durante os estágios iniciais da infecção, com a ativação do sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (RAAS), interferindo diretamente nos aspectos clínicos do animal: diminuindo seu peso corporal, atividade motora e exploratória e evoluindo, conforme o número de parasitas no sangue se eleva. O uso de bloqueadores da RAAS diminuem a mortalidade dos animais. Estudos com linhagens celulares renais, demonstram que as células mesangiais são as mais susceptíveis a infecção pelo T. cruzi, contudo, como mecanismo de defesa expressam maior concentração de óxido nítrico, o que afeta as próprias células mesangiais, mas também o sistema cardiovascular. Dessa forma, forma-se um círculo vicioso, onde a gravidade da miocardite aguda, pode estar diretamente associada a gravidade da lesão renal e a possibilidade de ser um dos mecanismos indutores, durante a fase crônica sintomática da Miocardiopatia Chagásica Dilatada.
bem-estar de camundongos image
O camundongo adulto é pequeno, leve e possui o formato de uma seta (principalmente o focinho) com seu esqueleto flexível e a capacidade de passar por locais muito pequenos e numa velocidade muito grande. Há 11 a 14 milhões de anos atrás os pesquisadores descobriram numa região desértica entre a Índia e o Paquistão, alguns fósseis de dentes molares que através de estudos caracterizariam o primeiro ancestral do camundongo: o Antemus chinjiensis . Não encontramos imagens desse animal, mas acredita-se ter sido um animal do tamanho entre o camundongo e o rato, com hábitos alimentares onívoros e que viviam e ambiente seco e arenoso. Durante milhões de anos, a partir da evolução e a seleção natural, atualmente existem diversas espécies de camundongos formando o grande gênero Mus . Os que vivem mais próximo do homem são as espécies: Mus musculus domesticus e o Mus musculus musculus . Entre os séculos XIX e XX, alguns criadores rurais capturaram camundongos selvagens e iniciaram uma criação em cativeiro. A partir da extrema capacidade de adaptação desses animais, eles se reproduzir e foram selecionados pelos criadores a partir da coloração dos seus pelos. Na primeira parte do século XX, os cientistas, inclusive Gregor Mendel, iniciaram a utilização desses animais em laboratório, principalmente dos animais com a pelagem branca, ou albinos.. O comportamento de camundongos em biotério, ou laboratórios, é altamente complexo e extremamente social. Eles adoram viver em grupos. Os seus hábitos variam conforme a sua idade e desenvolvimento. Quando adultos, após a 8a semana de vida, montam uma hierarquia social. Sua principal capacidade de adaptação ao laboratório é a oferta de alimento de alta qualidade, abrigo com segurança e disponibilidade de acasalamento.  A avaliação científica do  Bem-Esta Animal é um elemento-chave nos esforços para implementar boas práticas no uso de animais para nos didáticos e científicos. Dessa forma, atualmente, dentro de outros projetos, possibilitamos ao animal escolher qual o material, insumo e equipamento que mais lhe proporcione conforto e bem-estar. Esse processo técnico-e de eficácia comprovada é realizado através do uso, por exemplo do Sistema de Gaiolas Interligadas (SGI).
Mouse Lab Behaviour: How to Listen to Their Preference During Maintenance in House Facilities

Mouse Lab Behaviour: How to Listen to Their Preference During Maintenance in House Facilities

Mouse Lab Behaviour: How to Listen to Their Preference During Maintenance in House Facilities. 2020 - 2(5) OAJBS.ID.000208. DOI: 10.38125/OAJBS.000208

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Laboratory Mice Euthanasia: Speed  Death and Animal Welfare

Laboratory Mice Euthanasia: Speed Death and Animal Welfare

Laboratory Mice Euthanasia: Speed Death and Animal Welfare. 2020 - 8(4). AJBSR.MS.ID.001300. DOI: 10.34297/AJBSR.2020.08.001300.

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biomodelo em agressividade image
A violência pode ser considerada um grave problema de saúde pública. Contudo o estudo da violência entre seres humanos é extremamente complexo, envolvendo uma rede intrincada de fatores biológicos, psicossociais, antropológicos e culturais. Dessa forma, elaborar um modelo experimental que reproduza todas características e aborde todos os ângulos da violência em laboratório se torna impossível. Grande parte da minha carreira científica foi baseada no estudo do modelo animal camundongo e o desenvolvimento de modelos experimentais para diversas abordagens como a parasitológica, principalmente. O camundongo Swiss Webster pode demonstrar alta agressividade, observamos indivíduos altamente agressivos em determinados grupos e interessantemente em alguns agrupamentos, nas mesmas condições ambientais, um convívio harmônico entre os indivíduos. Este fato nos estimulou a desenvolver o processo chamado de Modelo Espontâneo de Agressividade (MEA). Essa nova metodologia, possibilitou caracterizar de forma eficiente e reprodutível, animais que sob estresse social na idade adulta demonstraram espontaneamente comportamento agressivo exacerbado, indivíduos agredidos e indivíduos em agrupamentos harmônicos. Então, nosso projeto baseia-se no estudo, através do MEA e associado a abordagens clínicas/comportamentais e neuroendócrinas, da gênese dos mecanismos reguladores das atitudes agressivas exacerbadas em camundongos sob estresse social e buscar colaborar com o conhecimento específico desse aspecto da violência para metodologias que possam minimizar a agressividade dos camundongos e translacional as atitudes violentas no ser humano.
COVID-19, Social Isolation and Human Stress Comparative Behavior & Welfare

COVID-19, Social Isolation and Human Stress Comparative Behavior & Welfare

N Y Sci J 2020;13(5):14-22]. ISSN 1554-0200 (print); ISSN 2375-723X (online). http://www.sciencepub.net/newyork. 3. doi:10.7537/marsnys130520.03.

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1

Responsabilidade Técnica

Responsabilidade Técnica do Biotério de Experimentação dos Laboratórios de Biologia Celular e Inovações, Terapias e Bioprodutos do Instituto Oswaldo Cruz

2

Gerenciamento, assessoria e supervisão

Todos os ensaios utilizando camundongos no biotério são supervisionados e diariamente a qualidade de vida dos animais, assim como seu bem-estar é avaliado.

3

Pesquisa e Inovação Tecnológica

Desenvolvimento, principalmente em colaboração, de projetos e ensaios científicos sobre novas hipóteses e a elaboração de novos processos e técnicas refinadas para o uso dos animais

4

Ciência de Animais de Laboratório

Desenvolvimento do Setor de Ciência de Animais de Laboratório do Biotério LBC/LITEB para que ocorra a inovação tecnológica na manutenção e experimentação de camundongos

5

Atividades Didáticas

A exposição dos resultados obtidos pelos projetos de pesquisa envolvendo diversas abordagens, principalmente focando a sensibilização e conscientização do uso ético e preservando o bem-estar animal

  • Avenida Brasil, 4365 Manguinhos Rio de Janeiro CEP: 24.040-360
  • Laboratório de Biologia Celular - Pav. Cardoso Fontes

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